PALAVRAS EM FOCO

Poemas, músicas, frases, política, educação, ética, filosofia, psicologia, arte, cinema, teatro, diversão,viagens, textos e outras palavras...

segunda-feira, 28 de março de 2011

PARA PENSAR







"O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente."

Não quero alguém que morra de amor por mim... Só preciso de alguém que viva por mim, que queira estar junto de mim, me abraçando.
Não exijo que esse alguém me ame como eu o amo, quero apenas que me ame, não me importando com a intensidade.
Não tenho a pretensão de que todas as pessoas que gosto, gostem de mim... Nem que eu faça a falta que elas me fazem, o importante pra mim é saber que eu,em algum momento, fui insubstituível... E que esse momento será inesquecível... Só quero meu sentimento seja valorizado.
Quero sempre poder ter um sorriso estampando meu rosto, mesmo quando a situação não for muito alegre... E que esse meu sorriso consiga transmitir paz para os que estiverem ao meu redor.
Quero poder fechar meus olhos e imaginar alguém... e poder ter a absoluta certeza de que esse alguém também pensa em mim quando fecha os olhos, que faço falta quando não estou por perto.
Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valorize pelo que sou, não pelo que tenho...
Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento.. . e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe...
Que ele é superior ao ódio e ao rancor, e que não existe vitória sem humildade e paz.
Quero poder acreditar que mesmo se hoje eu fracassar, amanhã será outro dia, e se eu não desistir dos meus sonhos e propósitos, talvez obterei êxito e serei plenamente feliz.
Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...
Que a esperança nunca me pareça um "não" que a gente teima em maquiá-lo de verde e entendê-lo como "sim".
Quero poder ter a liberdade de dizer o que sinto a uma pessoa, de poder dizer a alguém o quanto ele é especial e importante pra mim, sem ter de me preocupar com terceiros... Sem correr o risco de ferir uma ou mais pessoas com esse sentimento.
Quero, um dia, poder dizer às pessoas que nada foi em vão... que o amor existe,que vale a pena se doar às amizades a às pessoas, que a vida é bela sim,e que eu sempre dei o melhor de mim...e que valeu a pena!

"Amigos não são somente aqueles que têm o poder de curar nossas feridas e acabar com nossa solidão, mas sim aqueles que fazem reviver a luz apagada de nossos corações..."


sábado, 26 de março de 2011

SER CHIQUE SEMPRE - GLÓRIA KALIL




Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou closet recheado de grifes famosas e importadas.
Muito mais que um belo carro Italiano. O que faz uma pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é quem fala baixo. Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador. É lembrar do aniversário dos amigos.
Chique mesmo é não se exceder jamais! Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
 Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor. É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
 Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer, ainda que você seja o homenageado da noite! Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
 Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem.
 Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour! Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos!


sexta-feira, 25 de março de 2011

Dilma e Michelle – duas mulheres, dois estilos



Há dois tipos de pessoa: os ligados em moda e os não. Para entender é só comparar o assunto com a tecnologia: há os loucos por ela e os que não dão muita confiança para suas mudanças. Eu, por exemplo, uso corretamente meu celular, meu computador, mas não fico fuçando e descobrindo como usar todas as possibilidades deles; não fico desesperada para ter todos os aplicativos, não vou para uma fila de madrugada para esperar o lançamento de um novo modelo de nada.

 A Dilma em relação à moda é como eu com a tecnologia. Usa corretamente, mas não é através da moda que ela se expressa. Aliás, algumas observações importantes: Dilma é a presidenta eleita de 200 milhões de brasileiros, e tem que se preocupar com o governo, e não com as roupas que vai vestir.

Já Michelle Obama, não. Ela não foi eleita para nada: é a primeira-dama do seu país e veio para cá acompanhando o marido e trazendo a família toda para conhecer o Brasil e passear um pouco com elas. Tem, no entanto, vida própria e ajuda o marketing do governo com programas de educação e de alimentação. Faz isso com determinação e independência e é muito admirada por isso.

Michelle gosta de moda e sabe como usá-la para passar informações importantes sobre ela, e até mesmo sobre o tipo de política que o marido está propondo, muito ligada aos valores americanos como a família, a liberdade, o direito às opiniões pessoais. Suas roupas, assim como a das filhas, indicam um estilo de governo mais informal, mais jovem, ágil e bem informado. 

Ela é bonita, alta, veste bem e aproveita essas vantagens para dar uma força para a indústria da moda do seu país, usando peças de estilistas iniciantes, de origem multirracial e também usando roupas de grife misturadas a roupas de lojas populares - mostrando com isso independência e estilo pessoal.

São duas mulheres importantes, com atitudes opostas e complementares diante da moda. 
Cada uma com seu recado para o mercado. Olho nelas.
Gloria Kalil

quarta-feira, 23 de março de 2011

"HONORÁVEIS BANDIDOS" - A BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADÍSSIMA


“Em 2008, o senador José Sarney voltou a ser manchete, principalmente das páginas policiais, quando revelada a organização criminosa da qual seu filho fazia parte. Para não deixar o filho ir para a cadeia, ele teve de disputar no ano seguinte a presidência do Senado. Foi preciso colocar a cara para bater. O poderoso coronel voltou para dar forças aos filhos, para salvá-los”.
Pela primeira vez em livro, um jornalista – Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo –reconstrói toda a insólita trajetória do ex-governador do Maranhão, ex-presidente da República e atual senador José Sarney. Sua vida, seus negócios, seu destino – presidente da República por acaso – sua família, amigos e correligionários, todos envolvidos numa teia cujos meandros os jornais e revistas revelaram nos últimos meses – sem a riqueza de detalhes e revelações surpreendentes agora contidas em livro.
Obediente às regras do “bom e verdadeiro jornalismo”, Palmério faz um implacável retrato do poderoso coronel de maneira transparente e inteligente. Neste livro o leitor vai saber como Sarney consegue envolver tanta gente na sua teia.
 A objetividade, veracidade na descrição de personagens e situações, concisão, originalidade e calor humano fazem da obra uma leitura obrigatória e prazerosa.

“E, para honrar o jornalismo, atualidade absoluta e, ao mesmo tempo, permanência, pois vai girar a roda da história e os pósteros sempre aí beberão em fonte cristalina para conhecer costumes políticos e sociais desta nossa época em que um político brasileiro, metido em escândalos até o pescoço, exerce o poder de fato, acima de qualquer suspeita”, enfatiza Palmério, que fez o livro a quatro mãos com o jornalista e amigo de décadas Mylton Severiano, o Myltainho da revista “Realidade”, dos anos 1960, e da equipe que fundou o “Jornal da Tarde”


Os dois formaram uma dupla de peso. Enquanto Palmério cuidava da investigação, Mylton fez a pesquisas e reuniu os dados, posteriormente cruzados e checados com rigor.
“Honoráveis Bandidos” contém um caderno especial de 16 páginas com hilariantes charges de nada menos que os irmãos Caruso – Chico e Paulo – sobre o principal ator desta história real. “Sarney sempre esteve na história do Brasil. Não há como descartar o Sarney. Ele sempre foi o mal maior”, responde Palmério Dória ao ser indagado “por que Sarney?”.
É a primeira vez o mercado editorial receberá um livro com toda a história secreta do surgimento, enriquecimento e tomada do poder regional da família Sarney no Maranhão e o controle quase total, do Senado, pelo patriarca que virou presidente da República por acidente, transformou um Estado no quintal de sua casa e ainda beneficiou amigos e parentes.
Um livro arrasador, na mesma linha de “Memórias das trevas – uma devassa na vida do senador Antonio Carlos Magalhães,do jornalista João Carlos Teixeira Gomes, também da mesma editora, e que na época do lançamento contribuiu para a queda do poderoso coronel da política baiana. Um best seller que ficou semanas nas listas dos mais vendidos. 

COMENTÁRIO DO BLOG:
O Senador José Sarney, tem uma biografia  riquíssima. Considerado um dos mais fortes caciques da política brasileira, o rei do Maranhão, sempre esteve nos lugares certos nas horas certas. De Jânio Quadros à Dilma Rousseff , passando de bom moço durante a Ditadura Militar, sempre esteve ao lado dos Presidentes, de nomes de peso da Política Brasileira como Ulysses Guimarães, Tancredo Neves, que lhe deixou a Presidência do Brasil de 1995-1989 e os Sarneysistas. . Na autobiografia autorizadíssima, FHC chegou a falar que "Ele (Sarney) viabilizou a transição (democrática)". Fica aqui uma incogónita: Qual será a verdadeira história do poderoso  Coronel  Maranhense? Em "Sarney - A Biografia", escrita pela jornalista Regina Echeverria, lançado nesta semana, ou a não autorizadíssima "Honoráveis Bandidos, - Um Retrato do Brasil na era Sarney", escrito por  Palmério Dória, um veterano do jornalismo investigativo e por  Mylton Severiano, jornalista da equipe que fundou o “Jornal da Tarde", que contém  riqueza de detalhes e revelações surpreendentes nunca antes divulgadas? 

"SARNEY - A BIOGRAFIA" - AUTORIZADÍSSIMA PORÉM "MAQUIA" ESCÂNDALOSLivro de Sarney ”maquia” escândalos

 
Por Leandro Colon, no Estadão:

A biografia autorizada do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), lançada ontem em Brasília, contém erros de informação e omite dados sobre a crise que atingiu a Casa e o próprio senador em 2009. Escrito pela jornalista Regina Echeverria, Sarney, a Biografia aborda o escândalo sob a ótica do parlamentar, que na obra se diz vítima de perseguição política.
O livro exalta a contratação da Fundação Getúlio Vargas, a pedido de Sarney, para fazer uma reforma administrativa no Senado. Mas deixa de informar o valor pago - R$ 500 mil em dois anos - e o fato de que a reforma não saiu do papel. Em outro trecho, a autora escreve que Sarney “determinou” a demissão de todos os 136 diretores da Casa, sem citar que elas não se efetivaram.

A biografia também menciona uma decisão do senador de anular todos os atos secretos, revelados pelo Estado em 10 de junho de 2009, sem citar que, logo depois, a diretoria-geral revalidou esses boletins, inclusive os que tratavam de apadrinhados de Sarney. Ainda sobre esse episódio, ao elencar os pedidos de processo contra o senador, a obra afirma que “o Conselho de Ética estava politizado e não era isento”. Quando comenta a censura imposta pela Justiça ao Estado, há 600 dias proibido de noticiar investigação da Polícia Federal sobre o empresário Fernando Sarney, a biografia diz que o senador nunca defendeu esse tipo de iniciativa. “José Sarney, que é contra a censura e nunca a exerceu em sua vida pública, credita a ação contra o jornal aos advogados do filho Fernando.”
No livro, Sarney acusa o ex-senador e hoje governador Tião Viana (PT-AC) de entregar ao Estado um dossiê com informações contra ele. Esse dossiê nunca foi entregue ao jornal. Nas reportagens sobre o período, o Estado também revelou, como desdobramento das investigações, que Viana usou dinheiro público para quitar uma conta de R$ 14 mil de telefone celular da Casa em poder de sua filha. As reportagens sobre Sarney e outros senadores foram feitas com base em documentos sigilosos e públicos obtidos por meio de investigações próprias dos repórteres.
O livro atribui à FGV a descoberta dos atos secretos e diz que a entidade fez um “levantamento preliminar” desses boletins. A fundação nunca teve acesso a esses documentos: a FGV soube que algumas medidas não eram divulgadas pela Casa, mas não a quantidade de atos nem do que eles tratavam. Na época, o Estado descobriu que os atos começaram a ser inseridos no sistema de publicação interna para que fossem legalizados secretamente. A reportagem soube da manobra, identificou mais de 300 atos no sistema e revelou, com exclusividade, o conteúdo deles.
Em 2010, a Justiça transformou servidores em réus num processo sobre os atos secretos - incluindo o ex-diretor Agaciel Maia, que foi ao lançamento da biografia. O livro não menciona esse fato e diz que o senador prometeu “punição severa” aos funcionários. Sarney aplicou uma suspensão a Agaciel, contrariando parecer da sindicância que recomendava demissão.
Fundação. Ao falar sobre a Fundação José Sarney, a obra não menciona auditoria da Controladoria-Geral da União que confirmou fraudes no patrocínio de R$ 1,3 milhão da Petrobrás. A auditoria foi feita após o Estado revelar desvio de R$ 500 mil. A reportagem não é citada no livro, nem o fato de o Tribunal de Contas da União (TCU) ter aberto processo para investigar a fundação. Na biografia, a autora escreve que “Sarney enumerou e justificou cada uma das acusações de nepotismo”. O senador, no entanto, nunca explicou a exoneração de um neto via ato secreto para que não fosse descoberto seu emprego no gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA).
Por Reinaldo Azevedo
OPINIÃO DO BLOG:


O livro já vendeu mais de 15 mil exemplares em sites de editoras e vendas na internet. Número de pré-venda considerado excelente por editoras e jornalistas especializados. “Sarney – A Biografia” tem 624 páginas, quatro cadernos de fotos e é um lançamento da editora LeYa. Custa R$ 44,90. Isto é lógico pois como cacique da política brasileira e coronel do Maranhão, Sarney tem muitos amigos, puxa sacos e inimigos que irão comprar para fazerem "média."
Regina Echeverria, a escritora,  é jornalista profissional desde 1972. Trabalhou nos jornais Estado de S Paulo, Jornal da Tarde, Folha de S Paulo e nas revistas Veja, Placar, Isto É, Caras e A Revista. Publicou os filhos: Furacão Elis (1985), Cazuza, só as mães são felizes (1997), Cazuza preciso dizer que te amo (2001), Pierre Verger, um retrato em preto e branco (2002); Mãe Menininha do Gantois, uma biografia (2006), os dois últimos em parceria com Cida Nóbrega. E ainda, Gonzaguinha e Gonzagão, uma história brasileira (2006).




terça-feira, 22 de março de 2011

PARTIDO NOVO: EIKE BATISTA CRIA UM NOVO PARTIDO


Com apoio de empresários do Rio de Janeiro, Eike Batista começou campanha para criar o Partido Novo e deverá lançar um candidato à prefeitura do Rio nas próximas eleições.
Primeiro ele tentou uma campanha para despoluir a Lagoa Rodrigo de Freitas, agora, Eike Batista entra definitivamente para o mundo da política.
O empresário, dono da EBX, holding que atua em setores como petróleo, logística e mineração, está fundando o seu próprio partido político, com a parceria de outros empresários cariocas.
Época NEGÓCIOS apurou que a campanha para a criação da legenda já começou. Mas, para que o Partido Novo (como será chamada a legenda) seja realmente criado, são necessárias 500 mil assinaturas e, pelo menos, 101 fundadores. O manifesto do Partido Novo está pronto e já conta com a assinatura de figurões do mundo empresarial.
A ideia é criar um partido que tenha somente bons gestores como candidatos. Até mesmo o meio publicitário começa a se mexer para divulgar o partido e angariar o maior número de assinaturas para oficializar a sigla. A primeira ação do Partido Novo será lançar um candidato à prefeitura do Rio de Janeiro. Especula-se que Eike não seria o candidato, mas o articulador da campanha.
Na internet, no entanto, há uma legião de admiradores que gostaria de ver o empresário na política. No Facebook, por exemplo, há um grupo chamado Eike Batista para Prefeito da Cidade Maravilhosa.
Eleito o oitavo homem mais rico do mundo pela revista americana Forbes, Eike costuma dizer que quer recuperar o glamour da cidade maravilhosa. Para isso, está apostando na revitalização do centro do Rio, adquiriu o hotel Glória, um dos mais cultuados da cidade, e investiu R$ 147 milhões para a restauração do empreendimento. Em 2009, comprou o controle da Marina da Glória, um dos cartões-postais do Rio, e pretende investir R$ 105 milhões para transformá-la em um centro cultural e turístico.
O Grupo EBX foi um dos principais patrocionadores da campanha pela candidatura do Rio de Janeiro à Olimpíada de 2016. O empresário chegou a doar mais R$ 23 milhões. "O projeto é importante para a cidade", afirmou o empresário na ocasião.
Em seu Twitter , o megaempresário Eike Batista  nega que esteja fundando um novo partido, o Partido Novo , a menos que ele já esteja começando a mentir como político experiente. A conferir !


O JORNALISTA FLÁVIO TAVARES RELEMBRA HISTÓRIAS DE CHE GUEVARA

O programa vai ao ar no dia 26/03/2011, às 21h05, no canal por assinatura Globo News. Não perca!

 Globo.com/jornalismo

O Dossiê Globo News apresenta o depoimento do brasileiro que viu, ouviu e fotografou o guerrilheiro que se transformaria em mito : Ernesto Che Guevara, o jovem médico argentino que um dia saiu de casa para participar de revolução cubana. Em entrevista a Geneton Moraes Neto, Flávio Tavares descreve como articulou um encontro entre Che Guevara e Leonel Brizola. E mais: o comentário irônico que Che Guevara fez, sobre o Brasil, ao notar que ia ser fotografado, à noite, sem flash: “Vocês, brasileiros, fazem milagre com tudo”.
HASTA SIEMPRE COMMANDANTE !!!
VIVA CUBA SOCIALISTA!!!

 

 

sexta-feira, 18 de março de 2011

PLANALTO ESTÁ PESSIMISTA COM A VISITA DE OBAMA

Desânimo é reforçado por risco de presidente não comparecer a jantar oferecido por Dilma e antecipar ida ao Rio

NATUZA NERY

O Palácio do Planalto começa a revelar pessimismo em relação à visita de Barack Obama, neste final de semana, e reclama da resistência dos EUA em discutir temas de interesse do Brasil, apesar do discurso corrente de implantar um novo capítulo nas relações entre os dois países.
Segundo a Folha apurou, a declaração de um funcionário da Casa Branca, publicada na edição de ontem do jornal, ajudou a “azedar” o clima pré-visita. Mike Froman, vice-conselheiro de segurança nacional de Obama, afirmou que a “viagem é fundamentalmente a respeito da recuperação econômica e exportações americanas”.
Nas palavras de um integrante da Presidência, trata-se de um visão utilitarista dos EUA sobre o Brasil, principalmente diante da preocupação da presidente Dilma Rousseff com o deficit comercial brasileiro em relação ao mercado americano- US$ 7,731 bilhões em 2010, em dados do Ministério do Desenvolvimento.
O desânimo foi reforçado pela informação de que o mandatário não iria a um jantar que Dilma havia sugerido no Palácio da Alvorada.
A equipe que negocia os termos do encontro oficial comunicou que Obama gostaria de deixar Brasília rumo ao Rio de Janeiro no fim da tarde de sábado, não por volta das 20 horas, como inicialmente pensado. Até segunda ordem, o evento se transformou em um rápido encontro de despedida.
Representantes da diplomacia brasileira, porém, evocam outro tipo de visão. Consideram que a chegada do presidente da mais importante economia do planeta em menos de três meses de governo já é, por si só, um “êxito”.
Apesar da contrariedade entre não diplomatas, o Itamaraty não faz reparos à lista de acordos e termos de cooperação que sairá da visita.
Dilma, embora reconheça o simbolismo da visita, tem dito a assessores que desejava ver do parceiro sinalizações mais concretas de aproximação. Na pauta de seus sonhos, o apoio à campanha brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU.
À medida que as negociações avançavam, multiplicavam-se as críticas no Planalto. Um interlocutor palaciano argumenta que os EUA tentam vender seus caças F18, mas dizem não aos aviões da Embraer.
Afirma que os americanos desejam entrar na indústria do pré-sal e cooperar na área energética, mas não discutem as tarifas à importação do etanol brasileiro.
Nas reuniões preparatórias, ministros relembram o financiamento de US$ 10 bilhões que a China concedeu à Petrobras no passado
Um acordo para tratar de uma futura e gradativa eliminação da exigência de vistos a visitantes brasileiros nos EUA não deve sequer entrar nas conversas oficiais.
Fonte: FSP via NOTIMP



Greenpeace realiza ato em Brasília para pedir fim do uso da energia nuclear

Greenpeace realiza ato em Brasília para pedir fim do uso da energia nuclear


Ativistas do Greenpeace fizeram nesta sexta-feira (18/3) um ato em frente ao Palácio do Planalto pedindo à presidente Dilma Rousseff o fim do uso da energia nuclear no país. Vestidos com capas de proteção e máscaras, um grupo subiu a rampa do Planalto e abriu uma faixa com a frase “A energia que mata. Dilma, nuclear não”. Citando o acidente na Usina Nuclear de Fukushima, no Japão, os manifestantes pedem a suspensão da construção da Usina Nuclear Angra 3, no Rio de Janeiro, e a paralisação dos investimentos em energia nuclear.
— Pedimos que a presidente Dilma tome um posicionamento mais ágil em relação à energia nuclear. Países como a Alemanha já cancelaram o funcionamento de reatores mais antigos. Podemos ser o primeiro grande país a usar 100% de energia limpa — disse Ricardo Baitelo, responsável pela campanha de energia do Greenpeace.
Representantes da Secretaria-Geral da Presidência da República conversaram com os ativistas e receberam o manifesto do Greenpeace. O secretário de articulação social, Antônio Lambertucci, disse que a demanda da organização será encaminhada a Dilma Rousseff.
— Essa demanda irá chegar à presidente por meio do ministro da Secretaria-Geral, Gilberto Carvalho. Nos colocamos à disposição para recebê-los porque nossa função é dialogar — disse Lambertuci.
Três manifestantes do Greenpeace permaneceram por alguns minutos sentados embaixo da rampa do Palácio do Planalto e foram conduzidos pela segurança à Polícia Federal.
Fonte: Correio Braziliense, 18/03/2011




terça-feira, 8 de março de 2011

PARA ENTENDER UMA MULHER

Para entender uma mulher
é preciso mais que deitar-se com ela…
Há de se ter mais sonhos e cartas na mesa
que se possa prever nossa vã pretensão…

Para possuir uma mulher
é preciso mais do que fazê-la sentir-se em êxtase
numa cama, em uma seda, com toda viril possibilidade… Há de se conseguir
fazê-la sorrir antes do próximo encontro

Para conhecer uma mulher, mais que em seu orgasmo, tem de ser mais que
amante perfeito…
Há de se ter o jeito certo ao sair, e
fazer da saudade e das lembranças, todo sorriso…

- O potente, o amante, o homem viril, são homens bons… bons homens de
abraços e passos firmes…
bons homens pra se contar histórias… Há, porém, o homem certo, de todo
instante: O de depois!

Para conquistar uma mulher,
mais que ser este amante, há de se querer o amanhã,
e depois do amor um silêncio de cumplicidade…
e mostrar que o que se quis é menor do que o que não se deve perder.

É esperar amanhecer, e nem lembrar do relógio ou café… 
Há que ser mulher,
por um triz e, então, ser feliz!

Para amar uma mulher, mais que entendê-la,
mais que conhecê-la, mais que possuí-la,
é preciso honrar a obra de Deus, e merecer um sorriso escondido, e também
ser possuído e, ainda assim, também ser viril…

Para amar uma mulher, mais que tentar conquistá-la,
há de ser conquistado… todo tomado e, com um pouco de sorte, também ser
amado!”

Carlos Drumond de Andrade


domingo, 6 de março de 2011

XICO SÁ - Carta para Lea T.

Cerezo dividiu com todo mundo o carinho pela filha. Deixou claro que não há desgosto


Xico Sá

AMIGO TORCEDOR, amigo secador, esqueça por um momento os canalhas e os faraós que mandam no nosso futiba, esqueça as desgraças recentes do seu time do peito, deixe de lado inclusive os eufóricos triunfos. Ponha uma pedra em cima das resenhas esportivas e amoleça o seu petrificado coração de gelo.
Meu menino, minha menina, que coisa linda a carta que o Toninho Cerezo escreveu para seu filho, sua filha. Saiu na revista "Lola" deste mês, corra, velho fanático, corra, leia o manifesto do bravo pai do Leandro -o rapaz que virou Lea T..
Cerezo pôs toda a elegância que usava no futebol, talvez o mais conservador e machista dos ecossistemas terrenos, na sua declaração de amor incondicional. "Dois filhos em um", o título da missiva, resume com graça a história.
Um chega pra lá, com classe, nos torcedores que o provocaram nos estádios quando Lea T. debutou no mundo fashion. Cerezo era técnico do Sport no momento em que a modelo, já célebre na Europa, tornou-se conhecida também por aqui.
"A paternidade é livre de qualquer padrão, de qualquer critério imposto pela sociedade, filho deve ser aceito na sua totalidade, na sua integral condição de vida, independentemente da sua orientação sexual", diz o craque na bola, craque na ética.
Meu menino, minha menina, e não é que a Lea T. repete nas passarelas e editorias de moda a mesma elegância do ex-jogador do Galo e da seleção brasileira?! Tal pai, tal filha, cada um com a sua arte.
E pouco importa que a carta de Toninho Cerezo sirva de exemplo ou não contra o machismo no esporte. Seja no futebol ou no rúgbi. A beleza está no manifesto público de devoção pela sua criatura.
Ninguém é obrigado, em nenhuma circunstância, a demonstrar abertamente o amor ou desamor paterno. Pode-se muito bem resumir o afeto ou o incômodo à convivência, aos muros da privacidade.
Cerezo dividiu com todo mundo o carinho pela filha. Deixou claro que não há desgosto da sua parte. "Menino ou menina, Leandro ou Lea, não importa mais, sempre serei seu pai e você, orgulhosamente, um pedaço de mim", caprichou na carta aberta.
É para se orgulhar mesmo, moça, seu pai mostrou que é um grande cara. Aproveito a oportunidade para deixar os parabéns. Pelo sucesso e pelo encanto radical que nos desperta. Quanta beleza, quanta ternura.



FILOSOFIA

Noel Rosa ( 1033 ) Poeta de Vila Isabel
 
O mundo me condena, e ninguém tem pena
Falando sempre mal do meu nome
Deixando de saber se eu vou morrer de sede
Ou se vou morrer de fome
Mas a filosofia hoje me auxilia
A viver indiferente assim
Nesta prontidão sem fim                                                                                                     
Vou fingindo que sou rico                                                                                       
Pra ninguém zombar de mim
Não me incomodo que você me diga
Que a sociedade é minha inimiga
Pois cantando neste mundo
Vivo escravo do meu samba, muito embora vagabundo
Quanto a você da aristocracia
Que tem dinheiro, mas não compra alegria
Há de viver eternamente sendo escrava dessa gente
Que cultiva hipocrisia 
 

sábado, 5 de março de 2011

QUASE

Mário de Sá Carneiro
Um pouco mais de sol — eu era brasa.
Um pouco mais de azul — eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num baixo mar enganador d'espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho — ó dor! — quase vivido...

Quase o amor, quase o triunfo e a chama,
Quase o princípio e o fim — quase a expansão...
Mas na minh'alma tudo se derrama...
Entanto nada foi só ilusão!

De tudo houve um começo... e tudo errou...
— Ai a dor de ser-quase, dor sem fim... —
Eu falhei-me entre os mais, falhei em mim,
Asa que se elançou mas não voou...

Momentos de alma que desbaratei...
Templos aonde nunca pus um altar...
Rios que perdi sem os levar ao mar...
Ânsias que foram mas que não fixei...

Se me vagueio, encontro só indícios...
Ogivas para o sol — vejo-as cerradas;
E mãos de herói, sem fé, acobardadas,
Puseram grades sobre os precipícios...

Num ímpeto difuso de quebranto,
Tudo encetei e nada possuí...
Hoje, de mim, só resta o desencanto
Das coisas que beijei mas não vivi...

...........................................
...........................................

Um pouco mais de sol — e fora brasa,
Um pouco mais de azul — e fora além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...

(Paris, 13 de maio de 1913)





Amigo de Che Guevara de viagem de moto falece em Cuba

Amigo de Che Guevara de viagem de moto falece em Cuba

Nascido na Argentina, Alberto Granado estava com 88 anos.
Viagem pela América Latina foi retratada em 'Diários de motocicleta'.

Da France Presse
 
O bioquímico argentino Alberto Granado, amigo que acompanhou Ernesto Che Guevara em uma viagem de motocicleta por vários países da América Latina, faleceu "repentinamente" neste sábado em Havana aos 88 anos, afirmou o telejornal local.
"Na manhã de hoje, aos 88 anos, faleceu nesta capital repentinamente o companheiro Alberto Granado, amigo íntimo do Comandante Ernesto Guevara", afirmou o comunicado lido por um locutor.
Os restos mortais de Granado serão expostos durante duas horas e meia em uma funerária de Havana neste mesmo sábado e, "atendendo à sua vontade", serão cremados e suas cinzas espalhadas por Argentina, Cuba e Venezuela.
"Fiel amigo de Cuba, contribuiu para a formação de profissionais da medicina e da genética" em Cuba, onde se fixou desde março de 1961.
"Petiso", como era chamado por Che, o acompanhou em uma longa viagem de moto de 29 de dezembro de 1951 a 26 de julho de 1952, peregrinação levada ao cinema pelo brasileiro Walter Salles em "Diários de motocicleta", filme vencedor de um Oscar em 2005.


Partiu de Alberto Granado a idéia de viajar pelo continente sul-american.
 Há anos ele sonhava com a viagem, mas até então não tinha tomado nenhuma iniciativa. Sua família considerava "a viagem de Alberto" como uma fantasia. No entanto, com quase 30 anos de idade, Alberto convidou Ernesto para a aventura. 
O jovem Che, então com 23 anos, estava cansado da rotina de aulas e prova da faculdade de medicina e aceitou na hora.


A idéia de contar a história do jovem Ernesto Guevara, anos antes dele se tornar o "Che", partiu do produtor executivo Robert Redford, que chamou o brasileiro Walter Salles, diretor/escritor de Central do Brasil e Abril despedaçado, para dirigir o filme. 

Na história, dois jovens estudantes argentinos, o bioquímico Alberto Granado (Rodrigo de la Serna) e o médico Ernesto Guevara (Gael Garcia Bernal) decidem conhecer a América Latina numa viagem de 8 mil quilômetros, de Buenos Aires até Caracas. Montados em uma motocicleta Norton 500, modelo 1939, carinhosamente apelidade de "La Poderosa", os amigos partem pelo continente que não conhecem nem mesmo dos livros, já que em sua juventude foram apresentados na escola às culturas européias, mas nunca aos seus ancestrais sulamericanos. 
Diarios de motocicleta é uma viajem de autodescobrimimento em  que se esboçam as orígens de um coração revolucionário.

Todo mundo tem um filho favorito?

Simone Tinti

Sua primeira resposta (e a da maioria dos pais)certamente será “não, claro que não”. Mas para a terapeuta norte-americana Ellen Weber Libby, que tem dois filhos, toda mãe e todo pai tem, sim, o seu predileto.
Os irmãos Corinne, 27 anos, e Mark, 22, sempre se provocam mutuamente sobre quem é o “queridinho” da família. E até hoje reclamam para os pais quando acham que um está sendo mais favorecido do que o outro. Não conheci Corinne e Mark pessoalmente, mas posso imaginar as cenas. Afinal, quem nunca presenciou um diálogo desses em família? Tudo o que vi desses dois irmãos foi uma foto deles adultos, que na verdade não tinha nada demais: eles estão elegantes para uma festa, ao lado da mãe, dando muita risada, felizes. Ela é a terapeuta norte-americana Ellen Weber Libby, que me enviou a foto para eu conhecê-los melhor, e não resistiu em tirar um sarro, mas do tipo saudável, claro. “Como você pode ver, os dois estão se divertindo comigo e ambos acreditando ser o tal ‘filho número 1’.”
Psicoterapeuta há mais de 30 anos em Washington, Estados Unidos, a questão de se existe ou não um filho favorito sempre fez parte de suas principais reflexões. E essa curiosidade culminou no lançamento de The Favorite Child, How a Favorite Impacts Every Family Member for Life, (ou O Filho Favorito – Como um Favorito Impacta Cada Membro da Família para a Vida, em tradução livre, da editora Prometheus Books, e ainda sem previsão para lançamento no Brasil). Nele, pesquisas e histórias, muitas histórias – que vão desde casos ouvidos em seu consultório até a infância de ex-presidentes norte-americanos.
Logo nas primeiras páginas, a autora afirma o que os pais não admitem nem para a sua sombra: toda família tem um filho favorito. E Ellen não chegou a essa conclusão só por uma briga ou outra dos filhos, ou por causa de algumas famílias observadas: ela foi tão longe no assunto que a razão para escrever sobre o tema veio de personagens ilustres, como políticos que se deitaram em seu divã. Acostumada a ouvir secretários de governo, embaixadores e até agentes do serviço secreto em seu trabalho, ela percebeu que grande parte deles cresceu como o número 1 da casa – assim como aconteceu com todos os ex-presidentes dos Estados Unidos desde Roosevelt, incluindo o atual, Barack Obama. Depois de reunir tanta pesquisa, o grande “estalo” para escrever o livro veio com o escândalo de Bill Clinton e a ex-estagiária Monica Lewinsky, em 1998. “Fiquei pensando no motivo de ele ter preparado tamanha armadilha para a sua carreira e percebi que, como filho favorito de sua mãe, Clinton cresceu acreditando que as regras não se aplicavam a ele, e que conseguiria se livrar dessa situação”, afirma Ellen em entrevista exclusiva à CRESCER. E quem se perguntar sobre o nosso famoso ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, temos uma suspeita: segundo a historiadora Denise Paraná, biógrafa e autora de A História de Lula – O Filho do Brasil (Ed. Objetiva), podemos dizer que Lula foi criado nas condições de filho favorito. “A mãe depositou nele toda a chance de ascensão social da família. Ele foi o último filho homem e o único que estudou e trabalhou ao mesmo tempo. A expectativa era que ele ‘desse certo’.”
Se o objeto de estudo de Ellen é um tanto distante para você, saiba que entender o favoritismo não é mesmo tão simples. Tem mais a ver com as expectativas e necessidades do pai e da mãe do que com as características de cada criança. Ah, e acredite: ter um filho favorito não significa que você o ama mais do que os outros!
O número 1 pode ser o que preenche todas as características imaginadas ainda na gravidez: será que vai ser médico? Vai ter os olhos do pai? Ou cabelos encaracolados como os da mãe? Pode, ainda, acontecer com a primeira menina depois de uma sucessão de meninos, ou se a criança for a que carrega o nome do avô. Quando cresce, o preferido é aquele que escuta seus conselhos ou que não perde uma partida de futebol com você no fim de semana. “Tem a ver com o momento de cada família, com a personalidade dos pais ou com valores transmitidos. É inconsciente”, diz Maria Luisa Castro Valente, psicóloga e professa da Unesp de Assis (SP). E a afirmação de que o favoritismo não representa o amor? Para Ellen Libby, os pais podem amar todos os filhos e ainda assim favorecer um deles. Já a psicóloga Vera Lucia Lotufo Belardi, da Unifesp (SP), tem outra explicação. “O que acontece é que os filhos têm personalidades distintas, e são parecidos ou com o pai ou com a mãe. É uma questão de identificação, e não de quem gosta mais de quem”, afirma. 



sexta-feira, 4 de março de 2011

Escola de samba de SP diz que Lula vai mesmo desfilar



Blog do Reinaldo Azevedo 04/03/2011, 12:31

Escola de samba de SP diz que Lula vai mesmo desfilar

No Globo Online:
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esperado nesta sexta-feira para desfilar no Sambódromo paulista, pela escola de samba Tom Maior, a segunda escola a abrir o primeiro dia dos desfiles das escolas de samba paulistas. A assessoria de Lula diz que a sua participação no carnaval de São Paulo depende da agenda de compromissos. Mas na escola, a diretoria confirma a presença do ex-presidente e já separou para ele e sua mulher, Marisa Letícia, um espaço no carro alegórico que representa a indústria automobilística.
O enredo da Tom Maior este ano é em homenagem à cidade São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista onde Lula mora e onde surgiu para o cenário político. O prefeito Luiz Marinho (PT) e o seu vice Frank Aguiar são presenças confirmadas no desfile. Haverá uma ala com 200 pessoas amigas de Lula.
A assessoria de Lula diz que o ex-presidente deve permanecer em São Paulo durante todo o carnaval. Depois das festividades carnavalescas, Lula vai inaugurar seu Instituto da Cidadania, onde vai trabalhar em seus projetos políticos.
Durante dois dias (sexta e sábado), desfilarão as quatorze escolas de samba do Grupo Especial.
Por Reinaldo Azevedo
 Comentário deste Blog:
Ele nunca vai sair do palanque, ou do palco, ou de qualquer lugar em possa estar sempre aparecendo e com destaque. Não estou criticando, mas penso que ele tem o seu valor, tem carisma e luz própria. Só não podemos descuidar nem um segundo do ex-metalúrgico e sindicalista,  pois num piscar de olhar ele se tornará o novo caudilho da América Latina. O hermano Hugo Chaves que se cuide !!!